Grande parte dos brinquedos que chega às crianças, hoje, é industrializada e depende de energia elétrica para funcionar. Jogo de vídeo game e carrinhos precisam de pilhas, baterias ou corrente elétrica da rede. As crianças raramente produzem seus próprios brinquedos. Ao contrário são estimuladas a consumir produtos prontos, muito caros, normalmente vinculados ao nome de algum apresentador na televisão e fabricados por empresas multinacionais.
Mas nem sempre foi assim ou é assim. Em cidades do interior, na periferia de grandes centros e no meio rural, muitas crianças ainda desfrutam a alegria de expressar a sua criatividade ao fazer seus próprios aparatos de fantasia entretenimento e alegria. Os nossos avôs tinham formas próprias de diversão com os seus brinquedos e brincadeiras. Essas formas precisam ser relembradas, para que as eternizemos em nosso patrimônio histórico-cultural.
Através desta justificativa que o professor de Educação Física vem trabalhando em suas aulas brincadeiras antigas, e criação de seus próprios jogos.
Durante a semana o professor criou e jogou com seus alunos um jogo do bilboquê criado através de garrafa pet de 2 litros. Cada aluno da turma pode desfrutar de seu jogo, também durante a atividade puderam vivenciar através de uma experiência lúdica que a criação a partir de material considerado sucata pode proporcionar diferentes maneiras de incluir o movimento, a imaginação, a interação com o próximo tendo em vista este resgate de brincadeiras antigas.
Professor de Educação Física - Jeferson Diego Dieter
