Projeto Familiar
Você pensa que cuidar de um bebê é fácil?
Era o que eu achava, mas para mudar este pensamento, que estava na cabeça de boa parte da turma e para mostrar que não é tão fácil, realizamos o Projeto Familiar, com supervisão da professora Paula, nas aulas de Ensino Religioso.
Para representar a criança, a professora tinha pensado em utilizar uma boneca, mas surgiu a idéia de utilizar um ovo, como em um seriado da televisão, chamado “Todo mundo odeia o Chris” e a turma se empolgou com a ideia.
Não gostei muito desta ideia, pois acho que uma boneca seria mais fácil de cuidar, mas pensando bem, não era para ser fácil, e sim, simular a realidade.
O segundo passo foi montar as duplas. No meu caso não foi uma dupla, e sim, um trio, pois o número de meninas é maior que o de meninos.
Eu achei interessante. Uma pessoa era a divorciada (eu) e as outras duas eram as que estavam “casadas” (Luana Fernanda e André), mas nós não pensávamos como uma família separada, pelo contrário, trabalhamos juntos, um ajudando o outro.
Após ter uma família formada e com um bebê para cuidar, deveríamos procurar emprego, para sustentar a criança, principalmente, mas também a si próprio. Pensamos como seria a organização da casa, quanto a pagamento das contas de luz, água, telefone (caso tivéssemos) e a compra dos alimentos.
Eu achei esta parte mais complicada, pois são poucas as empresas que aceitam menores de 16 anos para serviços. As compras deveriam ser todas feitas com pesquisa de preço, é claro, para conseguirmos pagar todas as despesas.
A questão de onde morar foi um pouco complicada, mas depois decidimos que eu moraria com minha mãe, dividindo as despesas com o dinheiro da pensão e do meu serviço como auxiliar de escritório, e os dois, bem, não são do meu interesse.
Achei este trabalho divertido, pois enfeitamos os ovos, fizemos berços, colocamos chapéu, mamadeira, etc. O problema era não deixá-lo cair, pois seria o seu fim. Foi o que aconteceu com a minha pequena lisa, ela caiu e se foi.
Gostei deste trabalho, apesar das inúmeras dificuldades.
Luana Gehm - 8ª série B
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